Terça, 15 Julho 2025

Saúde

Estado quer vacinar 19,3 milhões de pessoas contra a gripe, Barueri e Santana de Parnaíba não atingiram meta

Saúde

Estado quer vacinar 19,3 milhões de pessoas contra a gripe, Barueri e Santana de Parnaíba não atingiram meta

O percentual de imunização para o público-alvo não chegou a 50% nas cidades  

Doses estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde das cidades (Pixabay)
A influenza continua predominando em grande parte dos estados brasileiros. O alerta é do Ministério da Saúde. Para prevenir a doença, o Estado de São Paulo anunciou que quer vacinar mais de 19 milhões de pessoas, que fazem parte do público prioritário.  

Na região, as cidades de Barueri e Santana de Parnaíba não atingiram nem o percentual de 50% do público-alvo, em pesquisa realizada pela reportagem nessa segunda-feira (14), de acordo com dados do Boletim InfoGripe, da Fiocruz.

Em Barueri, foram aplicadas 82,9 mil doses, sendo que o município possui 68,8 mil pessoas do grupo prioritário. A cobertura vacinal para este público foi de apenas 48,8%. 

Em Santana de Parnaíba foram 22,6 mil imunizações. A cidade possui um público-alvo de 36,1 mil pessoas e somente 32,5% deste grupo vacinado. As prefeituras têm intensificado as ações e disponibilizado as vacinas inclusive em postos volantes.

Para receber a dose, basta procurar uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto.

Calendário Nacional
A partir de agora, a vacina contra o vírus Influenza faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e será oferecida para os grupos prioritários durante todo ano. Em 2025, o Ministério da Saúde adquiriu 73 milhões e 600 mil doses, que serão distribuídas em todo o país. 

Entre janeiro e 21 de junho foram registrados em São Paulo 4,6 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda por influenza e 482 óbitos. 

Casos graves e mortes
O Ministério da Saúde destaca que a vacina da gripe evita de 60% a 70% dos casos graves e mortes. 

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica mais: "a vacina é importante porque diminui o risco de infecção. Apesar de não ter uma eficácia de 100% para proteger contra a infecção, ela diminui o risco de se infectar. A vacina também diminui significativamente o risco de formas graves da doença e de hospitalização. Então por isso ela é importante, ela acaba resultando na diminuição do número de mortes pela doença."

A meta é atingir 90% do público prioritário do Calendário Nacional de Vacinação, que inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, e idosos com 60 anos e mais. Para os outros grupos serão contabilizadas as doses aplicadas.
 



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