PSDB quer eleger ao menos duas vereadoras em Barueri em 2020
Cada partido terá de indicar um mínimo de 30% de mulheres filiadas para a chapa que disputará a corrida eleitoral
| Desproporcional. Barueri não tem nenhuma vereadora, enquanto Parnaíba tem apenas 2 de 17, Enfermeira Nelci e Sabrina Colela (Foto: Michela Brígida/Folha de Alphaville)
Presidente municipal do PSDB de Barueri, Joaldo Macedo, o Magoo, diz que o partido está fazendo um "grande trabalho" para incentivar as candidaturas femininas nas eleições municipais deste ano. Segundo ele, a agremiação prevê eleger de três a quatro vereadores no pleito, dos quais ao menos duas mulheres. "O trabalho do PSDB é voltado a incentivar a participação políticas das mulheres, não só preencher cota", diz.
Com o fim da possibilidade de coligação nas eleições proporcionais cada partido terá de indicar um mínimo de 30% de mulheres filiadas para a chapa de vereadores que disputará a corrida eleitoral. Em Barueri, o PSDB deve lançar uma lista com 32 candidatos à Câmara, o que significa que, destes, ao menos 9 serão mulheres.
"Nós queremos dar espaço para a mulher nas cidades da região, e que elas entrem em pé de igualdade com os homens, porque a sociedade não aceita mais que uma Câmara com 21 vereadores não tenha sequer uma mulher", afirma o presidente do partido.
Em Santana do Parnaíba, a situação não é muito diferente. Dos 17 vereadores, apenas duas são do sexo feminino, o equivalente a 11,7% do total. Em termos populacionais, as mulheres são 50,7% dos habitantes do município, enquanto em Barueri o percentual é de 51,4%, segundo os dados do último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizado em 2010.
Para Magoo, um obstáculo para aumentar a participação feminina na política é o desinteresse de uma fatia das mulheres. "O aumento das candidaturas femininas vai depender muito das mulheres se apresentarem e se posicionarem", afirma. "No PSDB eu tenho tido alguma dificuldade, mas tenho certeza que vão surgir bons nomes", diz.
Uma das candidaturas femininas que já estão garantidas, segundo ele, é de Mari Rodrigues, mulher do dirigente. "Todas as candidatas terão o mesmo tratamento", diz.
Mapa Mulheres
Com o fim da possibilidade de coligação nas eleições proporcionais cada partido terá de indicar um mínimo de 30% de mulheres filiadas para a chapa de vereadores que disputará a corrida eleitoral. Em Barueri, o PSDB deve lançar uma lista com 32 candidatos à Câmara, o que significa que, destes, ao menos 9 serão mulheres.
"Nós queremos dar espaço para a mulher nas cidades da região, e que elas entrem em pé de igualdade com os homens, porque a sociedade não aceita mais que uma Câmara com 21 vereadores não tenha sequer uma mulher", afirma o presidente do partido.
Em Santana do Parnaíba, a situação não é muito diferente. Dos 17 vereadores, apenas duas são do sexo feminino, o equivalente a 11,7% do total. Em termos populacionais, as mulheres são 50,7% dos habitantes do município, enquanto em Barueri o percentual é de 51,4%, segundo os dados do último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizado em 2010.
Para Magoo, um obstáculo para aumentar a participação feminina na política é o desinteresse de uma fatia das mulheres. "O aumento das candidaturas femininas vai depender muito das mulheres se apresentarem e se posicionarem", afirma. "No PSDB eu tenho tido alguma dificuldade, mas tenho certeza que vão surgir bons nomes", diz.
Uma das candidaturas femininas que já estão garantidas, segundo ele, é de Mari Rodrigues, mulher do dirigente. "Todas as candidatas terão o mesmo tratamento", diz.
Mapa Mulheres
Segundo o Mapa Mulheres na Política 2019, divulgado em março do ano passado pela Organização das Nações Unidas, o Brasil ocupa a posição 134 de 193 países pesquisados no ranking de representatividade feminina no Parlamento, com 15% de participação de mulheres. Já no ranking de representatividade feminina no governo, o Brasil está em 149° no ranking em um total de 188 países.
