Aluguel por temporada ganha força e atrai investidores de olho em renda passiva
O Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de anfitriões
Comprar imóveis para gerar renda passiva segue no imaginário — e no planejamento — de muitos brasileiros. Além do modelo tradicional de locação, o aluguel por temporada tem ganhado protagonismo, impulsionado pela flexibilização do trabalho remoto e pela busca dos viajantes por experiências mais personalizadas e econômicas em comparação à hotelaria tradicional.
Segundo levantamento da Brain Inteligência Estratégica, o modelo por temporada já representa uma fatia relevante das moradias em grandes cidades: 7% em Florianópolis, 6,3% em Curitiba, 5,6% em Porto Alegre, 3,7% em São Paulo e 2,8% em Recife.
O crescimento acompanha a tendência global acelerada por plataformas digitais. O Airbnb, por exemplo, já soma mais de 5 milhões de anfitriões e 2 bilhões de hóspedes atendidos em todo o mundo, com US$300 bilhões pagos a proprietários e US$13 bilhões arrecadados em impostos. O Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de anfitriões.
Rentabilidade em alta
Para quem pensa em investir nesse formato, os números são promissores. Um estudo do FGV IBRE em parceria com o QuintoAndar revelou que a rentabilidade média do aluguel residencial em regiões metropolitanas como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte alcançou 19,1% ao ano.
O índice considera a valorização do imóvel (12,9%) e o retorno com aluguel (6,2%), o que reforça o apelo do setor junto aos investidores.