Quarta, 24 Abril 2024

Cidades

76% dos moradores do bairro vão se vacinar contra a Covid-19

Enquete Cidades

76% dos moradores do bairro vão se vacinar contra a Covid-19

Pesquisa da Folha de Alphaville mostrou que maioria acredita que vacina estará disponível no 1º semestre de 2021

Uma pesquisa recente feita pela Ipsos, empresa de pesquisa de mercado independente, revelou que, no Brasil, 81% das pessoas se vacinariam contra a Covid-19, caso uma imunização estivesse disponível. O levantamento mostrou ainda que daqueles que disseram que não tomariam a vacina, 48% justificaram que estão preocupados com o avanço rápido dos testes clínicos e 27% com os efeitos colaterais. O estudo foi feito com 1.000 brasileiros entre 16 e 74 anos.

Em Alphaville, a maioria dos moradores sinalizaram que tomarão a vacina contra o novo coronavírus. Em uma enquete feita nesta terça-feira (24) nas redes sociais da Folha de Alphaville, 76% responderam que pretendem se imunizar contra a doença e 24% não. A falta de confiança foi a justificativa mais citada entre os que disseram que não tomariam o imunobiológico. A rapidez na produção e a incerteza dos efeitos colaterais também foram mencionados. 

Quando perguntamos sobre quando acredita que a vacina estará disponível, a grande maioria (239) respondeu que no primeiro semestre de 2021. Já 93 pessoas acham que ela estará pronta no segundo semestre do próximo ano e 20 até o fim de 2020. Mais de 350 pessoas participaram da enquete. 

Especialista 

Segundo Ana Karolina Marinho, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), do ponto de visto imunológico, quando 80% da população for vacinada, a pandemia da Covid-19 estará controlada. "Caso as pessoas decidam não se vacinar, nós corremos o gravíssimo risco da pandemia não acabar e isso gerar custos pessoais e de saúde, hospitalizações e óbitos, muito grandes", apontou. 

Ainda de acordo com ela, enquanto o imunobiológico não está disponível, é importante manter todos os cuidados. "As medidas que se mostraram mais efetivas foram o uso de máscara, higienização das mãos e o distanciamento social. Ainda não é o momento de aglomerações e achar que a pandemia já acabou", destacou.

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