A partir de 1º de setembro, todas as beneficiárias de planos de saúde no Brasil terão acesso ao implante subdérmico de etonogestrel considerado o método mais eficaz e seguro de prevenção da gravidez do mundo. A decisão, anunciada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), marca um avanço histórico no direito das mulheres ao planejamento reprodutivo. A ampliação do acesso na saúde suplementar vem após a incorporação do implante pelo Sistema Único de Saúde (SUS), anunciada pelo Ministério da Saúde em julho deste ano. Na rede pública, serão distribuídos 1,8 milhão de dispositivos até 2026, sendo 500 mil ainda em 2025. Com a inclusão no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, o dispositivo passa a ser oferecido obrigatoriamente também pelos planos de saúde, sem custo adicional para a paciente.
Como funciona O implante subdérmico é um contraceptivo de longa duração, em forma de uma fina haste flexível, de 4cm por 2mm de diâmetro, colocado embaixo da pele do braço em um procedimento rápido, com anestesia local. O dispositivo libera lentamente um hormônio, o etonogestrel, em baixas quantidades ao longo de três anos, prevenindo a gravidez com um mecanismo duplo de proteção, que aumenta a densidade do fluido uterino, impedindo a entrada de espermatozoides no útero. Para a Organon, farmacêutica global dedicada à saúde feminina, A ampliação do acesso ao implante, do SUS para a saúde suplementar, reforça a importância de políticas públicas e regulatórias que coloquem a saúde da mulher como prioridade "Agora, todas as mulheres no Brasil terão acesso ao método contraceptivo mais eficaz disponível. Estudos clínicos mostram que o implante de etonogestrel possui eficácia de 99,95%. Isso se deve, especialmente, ao fato de não depender da lembrança diária, como ocorre com outros métodos. É um passo gigante para garantir que cada brasileira possa escolher, de forma informada, o método que melhor se adapta à sua vida e às suas necessidades", afirma Tássia Ginciene, diretora de Relações Institucionais da Organon Brasil.
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