Sexta, 19 Abril 2024

Política

Elvis Cezar erra e exagera em debate, diz agência de checagem de fatos

Política

Elvis Cezar erra e exagera em debate, diz agência de checagem de fatos

Candidato do PDT ao governo do estado teve falas analisadas pela Agência Lupa 

Trechos escolhidos da fala do ex-prefeito ganharam ‘falso’, ‘verdadeiro, mas’ e ‘exagerado’. (Foto: Divulgação)

O ex-prefeito de Santana de Parnaíba, Elvis Cezar (PDT) errou e exagerou em falas checadas pela Agência Lupa, organização que atua na verificação de fatos e no combate contra a desinformação. Elvis participou do primeiro debate dos candidatos ao governo do estado no domingo (7), na TV Band.

A agência fez checagens de todos os candidatos que estiveram no debate. No caso de Elvis, três trechos foram escolhidos e ganharam três selos: 1 "falso"; 2 "verdadeiro, mas"; e 3 "exagerado".

No programa, Elvis enfatizou as duas gestões que teve como prefeito de Santana de Parnaíba, entre 2013 e 2020, e citou informações sobre o município como atributo para ser o melhor nome no páreo. Uma das falas foi que ele sabe como resolver o problema da Cracolândia, porque Parnaíba "não tem moradores de rua".

A afirmação foi marcada como falsa, pois "a Prefeitura de Santana de Parnaíba, em julho do ano passado, montou 30 leitos (15 masculinos e 15 femininos) para abrigar moradores de rua durante o inverno", informou a Lupa. A assessoria de imprensa questionou o selo e alega que os "casos que eventualmente acontecem são de pessoas de outros municípios."

O selo "verdadeiro, mas" foi usado quando o pedetista citou que Parnaíba é a cidade mais segura do estado e segunda no Brasil, segundo a consultoria Urban Systems. A informação procede sobre o ano de 2019, mas na edição mais recente da pesquisa, publicada em 2021, a cidade aparece na 7ª posição no ranking nacional.

O "exagero" nas falas de Elvis foi sobre o feminicídio no estado, tema que usou para criticar a gestão de Rodrigo Garcia (PSDB). Elvis disse que temos um feminicídio a cada dois dias. As estatísticas mais recentes da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo mostram que a cada três dias (e não dois), uma mulher morre por feminicídio em São Paulo.

Em nota, a assessoria de imprensa do candidato disse que baseou o número em reportagem do jornal O Vale. 

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