São Paulo é o Estado menos violento, aponta ranking do Anuário de Segurança
Os dados consideram o ano de 2024 e levam em conta homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de intervenção policial
De acordo com dados do Anuário de Segurança, ano 2024, o Estado de São Paulo é o menos violento do Brasil. O índice de violência letal registrado foi de 8,2 por 100 mil habitantes.
O Amapá lidera o ranking de estados mais violentos do país, com uma taxa de 45,1 mortes. Na sequência aparecem Bahia (40,6) e Ceará (37,5).
Apesar da posição no topo, o Amapá apresentou queda de 30,6% na taxa em relação a 2023, quando também ocupava a primeira colocação, com 64,9 mortes por 100 mil.
Para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a violência está relacionada a disputas entre facções por controle do tráfico de drogas.
O levantamento considera homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de intervenção policial nas cidades com mais de 100 mil habitantes.
Raio X
- 1 em cada 5 medidas protetivas com urgência concedidas pela Justiça brasileira foram descumpridas pelos agressores em 2024;
- os registros de roubos e furtos de celulares caíram 12,6%, mas o número de aparelhos tomados das pessoas supera 917 mil. Sábados são os dias com mais furtos.
- dos aparelhos roubados, as polícias brasileiras recuperaram 1 em cada 12 ao longo do ano passado. A quantidade representa 8% dos 917 mil aparelhos levados;
- o investimento dos governos federal, estaduais e municipais em segurança pública cresceu 6% e chegou a R$ 153 bilhões em 2024; as cidades investiram 60% mais do que em 2021;
- o total de pessoas presas cresceu 6% no Brasil em 2024 e chegou a 909.594. No entanto, há déficit de vagas, que supera 237 mil em todo país. Há, ainda, 13% da população carcerária que cumprem pena com tornozeleira eletrônica em prisão domiciliar;
- os estados de RN e SC lideram as interrupções de aulas por conta de violência no entorno das escolas ou creches públicas, como ataques e toques de recolher; RJ é o 3º.