A Cushman & Wakefield, referência global em serviços imobiliários corporativos, divulgou o desempenho do mercado de escritórios classe A na América Latina no primeiro semestre de 2025. 

O relatório confirma a continuidade do ciclo de recuperação iniciado em 2024, impulsionado por um cenário macroeconômico mais estável, retomada dos planos de expansão e consolidação dos modelos híbrido e presencial de trabalho. 

Segundo o levantamento, a absorção líquida combinada nos sete principais mercados da região ultrapassou os 300 mil m² no período — um sinal claro da retomada consistente. O crescimento foi puxado por grandes operações corporativas, relocações estratégicas e ampliações planejadas, sobretudo em regiões prime, onde a oferta de espaços de qualidade segue limitada. "A competição pelos melhores ativos está cada vez mais acirrada.

O movimento de 'flight to Quality' segue moldando as decisões de ocupação, com empresas priorizando edifícios sustentáveis, eficientes e bem localizados. Essa escolha impacta direta - mente a competitividade e a atração de talentos", afirma Matheus Cardoso, CEO da Cushman & Wakefield para a América do Sul. Brasil em destaque.

O Brasil segue como protagonista no cenário latino-americano, com São Paulo se consolidando como o mercado mais dinâmico da região. O Rio de Janeiro, por outro lado, ainda enfrenta desafios estruturais. São Paulo registrou absorção líquida de 79.751 m², com destaque para as regiões da Faria Lima e Chucri Zaidan, polos de atração para empresas de tecnologia, finanças e consultoria.