Sábado, 11 Mai 2024

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Confiança da construção tem maior nível desde dezembro de 2014

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Confiança da construção tem maior nível desde dezembro de 2014

Indicador subiu 0,8 ponto; alta foi influenciada pela expectativa para os próximos meses, diz FGV 

Indicador subiu 0,8 ponto; alta foi influenciada pela expectativa para os próximos meses, diz FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, subiu 0,8 ponto em dezembro, alcançando 85,5 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014 (88,8). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,7 ponto, chegando a quarta alta consecutiva.

"A percepção empresarial dominante foi de melhora no ambiente de negócios da construção ao longo de 2018. No entanto, esse movimento não vai se traduzir em um resultado positivo para o PIB do setor. A esperada recuperação foi adiada mais um ano. No ano da "despiora" da construção, o indicador de Confiança continua abaixo do patamar do final de 2014, o primeiro ano da crise. De todo modo, se não dá para falar de otimismo, é possível notar que as expectativas com a demanda alcançaram o melhor resultado dos últimos quatro anos", observou Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.

Em dezembro, a alta do ICST foi influenciada tanto pela melhora da situação atual quanto das expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,6 ponto em dezembro, para 74,7 pontos, o maior nível desde abril de 2015 (75,5 pontos). A maior
contribuição para o resultado positivo do índice foi influenciada pelo indicador que mede a percepção sobre momento atual, que subiu 1,0 ponto, para 77,4 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) cresceu 0,8 ponto, atingindo 96,6 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2014 (97,7 pontos). O aumento das expectativas foi influenciado pelo indicador que mede a demanda prevista para próximos três meses, que avançou 2,4 pontos, para 97,5 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor avançou 1,9 ponto percentual, para 66,6%.

Previsão
As expectativas de recuperação da demanda setorial estão se refletindo positivamente nas intenções de contratação. A proporção de empresas relatando redução no quadro de pessoal para os próximos meses caiu de 26,2%, em dezembro de 2017, para 20,5%, em dezembro de 2018; enquanto isso, a parcela das que reportaram aumento subiu de 13,9% para 19,5%.

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