Quinta, 25 Abril 2024

Esportes

Ex-jogador de basquete do Corinthians fala em entrevista à Betway sobre a mudança no estilo de jogo nas quadras

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Ex-jogador de basquete do Corinthians fala em entrevista à Betway sobre a mudança no estilo de jogo nas quadras

Com quase 350 partidas disputadas, ele fez história no Brasília, onde conquistou três títulos brasileiros 

Uso das bolas de longa distância estão fazendo o basquete ficar mais dinâmico. (Foto: Unsplash)

O ala-pivô Guilherme Giovannoni foi um dos jogadores que mais conseguiu se destacar nas quadras brasileiras durante a disputa do Novo Basquete Brasil (NBB) entre 2009 e 2019. Atualmente aposentado, ele defendeu o Brasília, o Vasco da Gama e, no último ano de atividade, o Corinthians. Em entrevista exclusiva à Betway, ele falou um pouco das mudanças que aconteceram no estilo de jogo durante todo esse período, inclusive dos jogadores da NBA.

Além desses três clubes em que atuou no NBB, o atleta nascido em Piracicaba também fez uma carreira no basquete europeu. Ele atuou por outras nove equipes, inclusive com passagem pelo Benetton Treviso e pelo Virtus Bologna, ambos da Itália. Foram mais de 150 partidas oficiais disputadas na Europa e alguns prêmios conquistados. Porém, foi atuando no Brasil que ele conseguiu chamar mais atenção. Com quase 350 partidas disputadas, ele fez história no Brasília, onde conquistou três títulos brasileiros, sendo MVP da temporada 2010/2011 do NBB.

Todo esse sucesso fez dele um jogador com muitos conhecimentos técnicos do basquete, e com uma visão esclarecida sobre as mudanças que aconteceram no estilo dos jogadores mundiais, inclusive na NBA. Em entrevista exclusiva ao blog Betway Insider, ele comentou que os arremessos de longa distância começaram a ser mais explorados, e que muitos jogadores de diferentes posições começaram a treinar mais essa jogada.

Com um aproveitamento de 85,4% nos lances livres no NBB, e 38,3% nos arremessos de três pontos, Giovannoni sempre foi um especialista nessa jogada. Ele lembra que nos anos 70, 80 e 90 os pivôs não costumavam se preocupar com esses lances mais longos, mas isso é algo que mudou no basquete moderno. Atualmente, como mostra o site da Betway, de apostas na NBA, pode ser mais importante ter um especialista de longa distância, como é o caso do Stephen Curry, do que ter um pivô espetacular, mas que não converte lance livre, como era o icônico Shaquille O'Neal.

Um jogo mais dinâmico

O maior uso das bolas de longa distância estão fazendo o basquete ficar mais dinâmico, pelo menos nos Estados Unidos. As equipes estão buscando atletas mais completos, pois sabem que alguns momentos pequenos, como um lance livre, podem decidir uma vaga nos playoffs. Giovannoni concorda com esse raciocínio, e afirma que jogadas assim estão ficando cada vez mais importantes para o resultado.

Ele garante que não existe nenhum segredo para conseguir ir bem nos lances livres ou nos arremessos de três. O único ponto é que alguns jogadores treinam essas características, enquanto outros preferem focar em jogadas mais próximas da cesta. O pivô Andre Drummond, do Philadelphia 76ers, por exemplo, é um dos melhores jogadores da NBA na atualidade, mas sofre com um aproveitamento de apenas 47,1% nos arremessos livres. Uma taxa que prejudica o jogador e a equipe em alguns momentos.

Outros nomes do basquete norte-americano servem de exemplo positivo, principalmente nas temporadas mais recentes da NBA. É o caso do ala-pivô alemão Dirk Nowitzki, campeão com o Dallas Mavericks em 2011, e que teve uma média de 89,2% de conversão dos lances livres. Algo que fez muita diferença na conquista.

Impacto no esporte em todo o mundo

Essa tendência nos Estados Unidos vai se espalhar em todo o mundo, é apenas uma questão de tempo. Atuais campeões olímpicos, os jogadores norte-americanos costumam ditar o estilo de jogo do basquete, por isso a NBA é uma referência. A visão de Guilherme Giovannoni pode servir de referência até para jogadores do Brasil, que precisam trabalhar os lances livres e os arremessos de três.

O NBB é mais conhecido pelos jogos lentos e com um aproveitamento ruim nos arremessos de longa distância, e isso significa que muito trabalho terá que ser feito nos próximos anos. Jogadores como o paulista Giovannoni são mais necessários, mas o complicado será encontrá-los. Afinal, é possível perceber que não estamos no auge do esporte atualmente no Brasil.

Assim como acontece com outras modalidades, o estilo de jogo no basquete passou por muitas mudanças nos últimos 20 anos. As jogadas de garrafão perderam espaço para um estilo mais dinâmico e com arremessos longos. A eficiência dos atletas também se tornou essencial, pois um erro no lance livre pode custar um título ou uma vaga nas fases finais de uma disputa. 

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