Sexta, 29 Março 2024

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Cheia de lembranças, Glorinha ressalta Vida em comunidade e segurança

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Cheia de lembranças, Glorinha ressalta Vida em comunidade e segurança

Ela e o marido tiveram primeiro projeto aprovado no residencial 1 

Moradora em frente à casa mostra foto de quando chegou ao bairro em 1975 (Foto: Michela Brígida/Folha de Alphaville)

Glória Rocha Ferreira, a Glorinha, completa 92 anos no próximo mês cheia de vitalidade. Ela fez questão de se produzir para a sessão de fotos que acompanha essa matéria, Aposentada, ela trabalhava com terapia de psicomotricidade para crianças, hoje dedica mais tempo para a leitura, seu maior hobby hoje é leitura.

Glorinha ainda se lembra bem de sua chegada ao bairro. "Nos mudamos para Alphaville em janeiro de 1978, moro na mesma casa no Alphaville 1 desde então. Conhecemos a região em 1975, por meio de uma propaganda, e viemos conhecer, só havia a Alameda Rio Negro, nem a portaria do residencial 1 estava construída".

Ela diz que o marido, José Tibúrcio Ferreira, acreditou no empreendimento por causa da quantidade de tratores e máquinas de terraplanagem trabalhando. "Compramos o terreno na planta. Nossa casa é o primeiro projeto aprovado no residencial. Outras casas foram construídas antes, mas pela Construtora Takaoka", relembra. O marido morreu em 2013, no ano em que completaram 64 anos de casamento.

A aposentada é rápida ao dizer o que mais a encantou em Alphaville. "O bairro era muito tranquilo". Todos os quatro filhos já vieram adultos, criados, apenas a caçula ainda fazia a faculdade em São Paulo. "Mas o trânsito era fácil, eles saíam de manhã e voltam no final do dia".

Glorinha explica que pouca gente morava na região. "Fomos a quinta família a mudar pra cá, quando chegava um grupo novo fazíamos visita pra dar as boas-vindas", diz.

Outra demonstração de aproximação das famílias, à época, era a organização para as compras. "Tinha um grupo de moradores que se organizava e fazia compras de verduras, frutas e legumes no a Ceasa, cada semana, num dia combinado, um era responsável por comprar uma determinada coisa, chegando aqui era feita a divisão das compras, isso era feito na rua, tinha um rodízio", explica. Ela diz que não havia supermercado, padaria ou farmácia. "Só o posto de gasolina da alameda Rio Negro e o ATC". Sem dúvida, foram os amigos e a segurança os motivos que mais lhe agradam no bairro. "Mas o trânsito é algo que pode melhorar", ressalta.  

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