Quinta, 25 Abril 2024

Economia

Taxa de sobrevivência das empresas no Brasil foi de 84,8%

Economia

Taxa de sobrevivência das empresas no Brasil foi de 84,8%

Dados do IBGE mostram que 3,8 milhões de companhias conseguiram se manter no ano

Em 2017, o Cadastro de Empresas somava 4,5 milhões de empresas ativas (Divulgação)

De acordo com o estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2017, a taxa de sobrevivência das empresas ativas no Brasil foi de 84,8% em 2017, o que representa 3,8 milhões de instituições. Já o índice de entrada ficou em 15,2% e o de saída, 15,7%. Com isso, o saldo de empresas foi negativo (menos 22,9 mil).

Na região, Barueri e Santana de Parnaíba seguem com polos econômicos sólidos, segundo dados do IBGE Cidades. Os municípios possuem mais de 30 mil e de 22 mil empresas, respectivamente. A renda média dos trabalhadores formais da cidade de Barueri é a 20ª maior do país. O ano de referência também é 2017, última atualização, período crítico da crise econômica. Os assalariados recebem cerca de 4,6 salários, ou seja, R$ 4.590,80 em cima do atual valor do mínimo (R$ 998,00).

Havia, no período mencionado, 269,8 mil pessoas ocupadas. Em Santana de Parnaíba, os funcionários recebem 3,2 salários. A renda está em 109º lugar quando analisado o cenário no Brasil. No ano de 2017, existiam 68,2 mil pessoas registradas na cidade. 

Regiões

O Sul (86,6%) e o Sudeste (85,0%) registraram as maiores taxas de sobrevivência, enquanto os maiores níveis de entrada e saída foram observados nas regiões Norte (19,0% e 18,8%),Centro-Oeste (17,2% e 16,4%) e Nordeste (16,9% e 16,9%). Do total de pessoas ocupadas (38,4 milhões), 95,6% estavam nas empresas sobreviventes; 4,4%, nas entrantes; e 3,6%, nas que saíram do mercado. O percentual de pessoal ocupado assalariado masculino foi maior nas empresas sobreviventes (60,9%) do que nas entrantes (57,6%) e nas que saíram (59,5%). Já a participação do pessoal assalariado sem nível superior foi de 85,7% nas sobreviventes; 91,3% nas que entraram no mercado e 92,4% nas que saíram.

Empreendedorismo
Em relação ao empreendedorismo, o número de empresas de alto crescimento (20.306) foi o menor da série iniciada em 2008 (30.954), enquanto o maior foi registrado em 2012 (35.206). Entre 2016 e 2017, houve redução do número de empresas de alto crescimento, tanto em termos absolutos (692 empresas) como relativos (3,3%),

A região Sudeste apresentou a maior concentração de unidades locais e de pessoal ocupado, tanto nas empresas de alto crescimento (49,2% e 50,8%) como nas empresas com 10 ou mais pessoas assalariadas (49,5% e 52,9%).

Ocupação
Em 2017, o Cadastro Central de Empresas (Cempre) somava 4,5 milhões de empresas ativas, que ocupavam 38,4 milhões de pessoas, sendo 31,9 milhões (83,1%) como assalariadas e 6,5 milhões (16,9%) como sócio ou proprietário. Na comparação com 2016, houve uma queda de 0,5% no número de empresas (menos 22,9 mil) e de 0,4%, tanto no pessoal ocupado total (menos 163,0 mil), quanto nos assalariados (menos 134,9 mil). 


 


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