Refeição fora de casa pode ficar até 10% mais cara com taxação de Trump
A estimativa é da Federação dos Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp)
A taxação de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), pode impactar diretamente o bolso dos brasileiros — especialmente no setor de alimentação fora do lar.
Segundo estimativa da Federação dos Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp), a médio e longo prazos, os preços em bares, restaurantes e lanchonetes podem subir até 10%.
A entidade defende uma atuação diplomática firme e estratégica por parte do Governo Federal para tentar reverter o cenário. A sobretaxa deve entrar em vigor em 1º de agosto, mas setores produtivos e autoridades ainda buscam negociar com os EUA para evitar a sua implementação.
Caso não haja recuo por parte da Casa Branca, os efeitos devem ser sentidos em todo o país, com aumento de preços de produtos essenciais da cadeia alimentícia. A Fhoresp, que representa mais de 500 mil estabelecimentos no estado de São Paulo e 20 sindicatos patronais, alerta que o tarifaço pressionará o mercado interno, especialmente em itens como café, carnes, pescados e suco de laranja — todos entre os principais produtos de exportação do Brasil.
O diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, analisa como "catastrófica" a taxação americana - um franco ataque à cadeia do Agronegócio brasileiro: "Temos de colocar todos os cenários à mesa, para que o Brasil entenda o que pode estar por vir, inclusive, um quadro de recessão econômica. No médio e no longo prazos, o mercado interno deve sofrer com impactos em toda a cadeia produtiva, sobretudo no Agronegócio. Por isso, a Federação defende uma ação diplomática e estratégica em defesa dos interesses nacionais. Precisamos de menos bravata e de mais negociação diplomática", sugere.
Dólar
O Núcleo de Pesquisa e Estatística da Fhoresp indica, também, que, o cenário de incertezas geopolíticas tende a pressionar o dólar, elevando sua cotação média diária.
A entidade defende uma atuação diplomática firme e estratégica por parte do Governo Federal para tentar reverter o cenário. A sobretaxa deve entrar em vigor em 1º de agosto, mas setores produtivos e autoridades ainda buscam negociar com os EUA para evitar a sua implementação.
Caso não haja recuo por parte da Casa Branca, os efeitos devem ser sentidos em todo o país, com aumento de preços de produtos essenciais da cadeia alimentícia. A Fhoresp, que representa mais de 500 mil estabelecimentos no estado de São Paulo e 20 sindicatos patronais, alerta que o tarifaço pressionará o mercado interno, especialmente em itens como café, carnes, pescados e suco de laranja — todos entre os principais produtos de exportação do Brasil.
O diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, analisa como "catastrófica" a taxação americana - um franco ataque à cadeia do Agronegócio brasileiro: "Temos de colocar todos os cenários à mesa, para que o Brasil entenda o que pode estar por vir, inclusive, um quadro de recessão econômica. No médio e no longo prazos, o mercado interno deve sofrer com impactos em toda a cadeia produtiva, sobretudo no Agronegócio. Por isso, a Federação defende uma ação diplomática e estratégica em defesa dos interesses nacionais. Precisamos de menos bravata e de mais negociação diplomática", sugere.
Dólar
O Núcleo de Pesquisa e Estatística da Fhoresp indica, também, que, o cenário de incertezas geopolíticas tende a pressionar o dólar, elevando sua cotação média diária.
Após o anúncio do tarifaço de Trump, a moeda norte-americana saltou de R$ 5,40 para R$ 5,70, nos últimos dias. Como reflexo direto da oscilação do câmbio, há o aumento no custo das importações, o que desencadeia reajuste no preço de produtos ou de serviços no Brasil que dependem de insumos provenientes dos Estados Unidos.