Sexta, 01 Agosto 2025

Economia

Petróleo fecha em queda com ajuste após fortes ganhos e reduz alta mensal a 5,8%

Economia

Petróleo fecha em queda com ajuste após fortes ganhos e reduz alta mensal a 5,8%

Os investidores acompanharam as ameaças do presidente Trump de avaliações severas à Rússia 

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda após três sessões consecutivas de ganhos (Estadão)

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira, 31, em correção após três sessões consecutivas de ganhos. 

Os investidores acompanharam as ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, de avaliações severas à Rússia para que Moscou acabe com a guerra da Ucrânia até a próxima semana.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo WTI para setembro recuou 1,05% (US$ 0,74), a US$ 69,26 o barril. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve baixa de 1,06% (US$ 0,77), a US$ 71,70 o barril. No mês, o WTI e o Brent subiram 5,82% e 6,83%, respectivamente.

Se tarifas importantes foram realmente adicionadas aos compradores de petróleo russo, como a Índia - que Trump já ameaçou na quarta-feira -, a ocorrência do mercado será "desnecessária dizer, pesada", afirma Neil Crosby, da Sparta Commodities.

Além disso, encontrar um substituto para o petróleo bruto russo no mercado global seria difícil, dados de grandes volumes, os declínios mais rápidos do que o esperado na capacidade ociosa da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e diferenças nas qualidades da commodity, analisa o Goldman Sachs, que aponta que Índia e China devem ser as nações mais prejudicadas.

"Não me importo com o que a Índia faz com a Rússia. Eles podem afundar suas economias mortas juntos, tanto faz para mim. Fizemos muito poucos negócios com a Índia, suas tarifas são muito altas, entre as mais altas do mundo", escreveu Trump nesta madrugada no Truth Social.

Segundo a Reuters, as refinarias estatais indianas Indian Oil, Hindustan Petroleum, Bharat Petroleum e Mangalore Refinery Petrochemical pararam de comprar petróleo da Rússia na última semana, diante de descontos neste mês e com o alerta feito pelo presidente dos EUA.

*Com informações da Dow Jones Newswires

(Com informações do Estadão)

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