Qualidade da água do Rio Tietê segue "péssima" em Barueri e Santana de Parnaíba
Informação é do estudo "Observando o Tietê", divulgado nesta quinta-feira (18) pela Fundação SOS Mata Atlântica
O estudo "Observando o Tietê", da Fundação SOS Mata Atlântica, mostrou que Barueri e Santana de Parnaíba estão entre as cidades em que a qualidade da água do Rio Tietê foi considerada péssima. A pesquisa foi lançada nesta quinta-feira (18).
De acordo com o levantamento, o resultado na região repete o que foi verificado em 2024 e em 2023. Neste ano, além de Barueri e Parnaíba, outros quatro pontos foram considerados com a qualidade da água "péssima".
Para o monitoramento da qualidade da água, foram realizadas 387 análises por grupos voluntários e pela equipe técnica da Fundação, em 55 pontos de coleta distribuídos em 41 rios, sendo 10 no próprio Tietê, nas bacias do Alto Tietê (AT), Sorocaba/Médio Tietê (SMT) e Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ).
Mancha de poluição
A Fundação SOS Mata Atlântica afirmou no estudo que a extensão de água imprópria para usos múltiplos, chamada de mancha de poluição, diminuiu, passando de 207 km em 2024 para 174 km em 2025. Isso representa uma redução de 15,9%.
Apesar disso, o número de pontos monitorados classificados como de boa qualidade teve uma redução significativa. Caíram de três para apenas um (1,8%), enquanto a maioria se manteve entre as categorias regular (61,8%), ruim (27,3%) ou péssima (9,1%). Não houve pontos classificados como ótimos.
De acordo com o levantamento, o resultado na região repete o que foi verificado em 2024 e em 2023. Neste ano, além de Barueri e Parnaíba, outros quatro pontos foram considerados com a qualidade da água "péssima".
Para o monitoramento da qualidade da água, foram realizadas 387 análises por grupos voluntários e pela equipe técnica da Fundação, em 55 pontos de coleta distribuídos em 41 rios, sendo 10 no próprio Tietê, nas bacias do Alto Tietê (AT), Sorocaba/Médio Tietê (SMT) e Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ).
Mancha de poluição
A Fundação SOS Mata Atlântica afirmou no estudo que a extensão de água imprópria para usos múltiplos, chamada de mancha de poluição, diminuiu, passando de 207 km em 2024 para 174 km em 2025. Isso representa uma redução de 15,9%.
Apesar disso, o número de pontos monitorados classificados como de boa qualidade teve uma redução significativa. Caíram de três para apenas um (1,8%), enquanto a maioria se manteve entre as categorias regular (61,8%), ruim (27,3%) ou péssima (9,1%). Não houve pontos classificados como ótimos.
"Agora, como vemos, há uma redução da mancha para 174 km, mas acompanhada da menor extensão de água boa da série. Além disso, quando olhamos para a série histórica, percebemos que a piora em 2024 não foi um ponto isolado, mas o agravamento de uma tendência de retrocesso iniciada em 2022. Ou seja, apesar de oscilações anuais, a qualidade do Tietê permanece altamente vulnerável e não há sinais consistentes de recuperação duradoura", disse Gustavo Veronesi, coordenador do projeto Observando os Rios na SOS Mata Atlântica.