Segunda, 29 Abril 2024

Cidades

Polícia Federal deflagra operação contra esquema de remessa de dinheiro ilícito ao exterior

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Polícia Federal deflagra operação contra esquema de remessa de dinheiro ilícito ao exterior

Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão em cidades, como Barueri 

Ação foi deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com a Secretaria da Receita Federal (Foto: Receita Federal)

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Na manhã desta quarta-feira (22), a Polícia Federal deflagrou a Operação Recidere para desarticular a atuação de operadores financeiros de um esquema de remessa de dinheiro ilícito ao exterior. Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Barueri, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Mogi Guaçu e Florianópolis, tendo como alvos 16 pessoas físicas e cinco pessoas jurídicas. 

A ação, que foi feita em conjunto com a Secretaria da Receita Federal, teve como objetivo a repressão de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional consistentes em operações de evasão de divisas, fraudes em contratos de câmbio e operações irregulares de instituições financeiras. 

No total, 94 policiais federais e 52 servidores da Secretaria da Receita Federal do Brasil participam da deflagração. A soma das penas dos crimes constatados durante a investigação, todos contra o Sistema Financeiro Nacional, pode chegar a 26 anos de prisão, sendo eles, gerir fraudulentamente instituição financeira, operar sem autorização instituição financeira, inclusive de câmbio, usar falsa identidade para realização de operação de câmbio e evasão de divisas.

Operação

A investigação da Polícia Federal apontou que os principais investigados, conhecidos em território nacional pela alcunha de "doleiros", se dedicaram, por anos, a operar esquema financeiro paralelo, atendendo clientes que buscam mover, no anonimato, grandes volumes de recursos.

Ainda de acordo com informação, foi constatado o uso de empresas de fachada, cujos sócios são "laranjas", para abrir contas bancárias e movimentar recursos de clientes do esquema criminoso, muitas vezes destinando ao exterior.

As remessas ilícitas ao exterior, que configuram o crime de evasão de divisas, eram operacionalizadas por diversos meios distintos tais como dólar-cabo, importações simuladas ou superfaturadas e a utilização de criptoativos.

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