Morador da região achado morto pode ter sofrido compressão torácica e asfixia, diz Polícia Científica
Adalberto desapareceu após participar de um evento de motos no Autódromo de Interlagos
O corpo dele foi achado na manhã de terça-feira (3) em um buraco de três metros de profundidade de uma obra da prefeitura. Ele tinha desaparecido na sexta (30/05) à noite, após participar de um evento sobre motos no autódromo.
"Ele foi encontrado dentro de uma escavação de engenharia, uma profundidade de três metros por um diâmetro de aproximadamente 80 centímetros. Foram empregadas todas as tecnologias que a gente tem. Foi usado drone, scanner 3D, que é um processo que a gente imortaliza tridimensionalmente a cena do crime", explicou Ricardo.O diretor técnico Divisionário do Centro de Perícias do Instituto Médico Legal (IML), Giovanni Chiarelo, disse que o corpo do empresário não tinha sinais de violência nem fraturas, segundo o exame necroscópico. "Foram realizados exames de imagem e de raio-x para verificar se existia algum tipo de fratura. A partir disso, a gente iniciou o exame necroscópico, mas até o momento nós não encontramos nada que pudesse dar causa à morte do Adalberto", explicou Chiarelo.
O IML ainda aguarda o resultado dos exames toxicológico, anatomopatológico e subungueal — que analisa materiais encontrados sob as unhas, como detritos, pele e sangue que podem indicar sinais de luta corporal. Não há prazo para os laudos dos exames.
Em relação às escoriações superficiais encontradas no corpo do empresário, o diretor do centro de perícias afirmou que o IML está aguardando o resultado para saber se as lesões foram feitas em vida ou após a morte.
A Polícia Civil de São Paulo suspeita que Adalberto foi colocado já morto no buraco. Com ele, foram encontrados um capacete de moto, o telefone celular, a aliança e a carteira com dinheiro e documentos. Não havia sinais de violência no corpo.A família diz que não houve movimentações na conta bancária de Adalberto desde o desaparecimento. A diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de SP, Ivalda Aleixo, disse que Adalberto morreu cerca de 36 horas a 40 horas antes de ter sido encontrado. O corpo de Adalberto estava sem calça e sem tênis.