Um levantamento feito pelo Departamento de Economia do Crime da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) revelou que, em 2022, mais de 115 mil de celulares foram roubados e furtados no estado de São Paulo. Com a chegada do Carnaval, os foliões devem ficar ainda mais atentos em relação a este tipo de crime. 

Segundo a pesquisa, feita a partir da compilação de boletins de ocorrência registrados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), no total, 65.704 roubos foram registrados. O aumento foi de 34,81%, em comparação a 2021. 

Em Alphaville, no ano passado, 113 roubos de celulares foram anotados, de acordo com dados levantados pela reportagem na SSP. A via com maior número de ocorrências foi a Avenida Piracema, seguida pela Alameda Araguaia e as Avenidas Ceci e Tucunaré. 

Cuidados

À reportagem, Ednelson de Jesus Martins, delegado do 2º Distrito Policial de Alphaville, explicou que em festas, como as que acontecem no Carnaval, o crime mais comum é o furto de aparelhos celulares. 

"Em festas, onde há aglomeração de pessoas, o mais comum são os furtos a aparelhos celulares, que acabam ficando expostos demais pelas vítimas, tais como no bolso da parte de trás", explicou. Ainda de acordo com o especialista, é de suma importância a realização de boletim de ocorrência.

"Ele pode ser feito pela Internet. É preciso ainda que a vítima tenha o número do IMEI para ser bloqueado", apontou. O coordenador do curso de Defesa Cibernética da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Jundiaí, Benedito Petroni, lembrou sobre a importância manter ligado um aplicativo nativo de rastreamento, caso o celular tenha. 

"Este recurso vai apontar a localização do aparelho e pode ajudar nas buscas policiais. E caso seu telefone disponibilize, opte sempre pelo desbloqueio por digital", disse. 

Enquete 

Uma enquete feita nas redes sociais da Folha de Alphaville nesta terça-feira (14) mostrou que apenas 6% dos moradores de Alphaville que responderam vão em bloquinhos de rua durante o Carnaval. Outros 3% informaram que vão aos desfiles das escolas de samba. Mais de 270 pessoas participaram do levantamento.