Cidades seguem tendência do estado e anotam alta da dengue
Governo decretou estado de emergência
Para combater o avanço da doença, Santana de Parnaíba tem realizado diferentes ações, além de campanhas (Foto: Divulgação/Secom Santana de Parnaíba)
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Na terça-feira (5), o Governo de São Paulo anunciou o decreto de emergência em saúde pública para a dengue. A medida foi recomendada pelo Centro de Operações de Emergências (COE), após o Estado atingir 300 casos confirmados da doença por 100 mil habitantes na segunda-feira (4).
Segundo a gestão estadual, o decreto permitirá que Estado e municípios implementem ações com maior agilidade e, também, possa receber recursos adicionais do governo federal. Cada município, a partir da análise de seu cenário epidemiológico, poderá utilizar a medida estadual para decretar emergência em âmbito local."O decreto é mais uma iniciativa do Estado dentro de um planejamento de ações, iniciado no ano passado, para assegurar a assistência aos municípios e à população. Usaremos os recursos disponíveis para combater o Aedes aegypti", explicou a secretaria de Estado da Saúde em exercício, Priscilla Perdicaris.
Governo de SP, do primeiro dia do ano até esta quarta-feira (6), Barueri registrou 75 casos confirmados da doença. Na semana anterior, até dia 28 de fevereiro, eram 54, aumento
de 38,88%. A cidade tem ainda 618 ocorrências em investigação e um caso de dengue grave.
Em Santana de Parnaíba, até esta quarta-feira (6), foram anotadas 205 ocorrências positivas. Até o dia 28 eram 101. O crescimento no número de casos em uma semana foi de 102,97%. Outros 29 casos estão sendo investigados.
Para combater o avanço da doença, as cidades seguem com campanhas informativas nas redes sociais e nas ruas, além de ações, como visitas de casa em casa.
Cuidados
Uma enquete feita nas redes sociais da Folha de Alphaville nesta terça-feira (5) revelou alguns cuidados que os moradores de Alphaville têm tomado para se proteger e prevenir a dengue. Entre as medidas adotadas, não deixar água parada, limpar o quintal para não ter itens que possam acumular água e passar repelente.
Além disso, 88% dos que responderam disseram que permitem a entrada dos agentes das prefeituras para verificar possíveis focos da doença na casa. Mais de 100 pessoas participaram da enquete.
