Quarta, 01 Mai 2024

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Após três anos, OMS declara fim da emergência de saúde global para Covid-19

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Após três anos, OMS declara fim da emergência de saúde global para Covid-19

Segundo o órgão, o vírus se classifica agora como "problema de saúde estabelecido e contínuo" 

A tendência decrescente nas mortes por Covid-19, a queda nas hospitalizações e internações em UTIs relacionadas à infecção e os altos níveis de imunidade da população ao SARS-CoV-2 foram fatores determinantes para resolução (Foto: Karina Borges/Secom Barueri)

Nesta sexta-feira (5), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o  fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a Covid-19. O órgão decretou o alerta em janeiro de 2020. Com isso, o vírus se classifica agora como "problema de saúde estabelecido e contínuo". Porém, a medida ainda não altera o título de pandemia, que só foi declarado em março do mesmo ano.

A decisão foi tomada após uma reunião realizada pelo Comitê de Emergência sobre a doença na quinta-feira (4). Os membros destacaram a tendência decrescente nas mortes por Covid-19, a queda nas hospitalizações e internações em unidades de terapia intensiva relacionadas à infecção e os altos níveis de imunidade da população ao SARS-CoV-2 como fatores determinantes para resolução.

"Por mais de um ano, a pandemia está em tendência de queda, com aumento da imunidade da população por vacinação e infecção, diminuição da mortalidade e diminuição da pressão sobre os sistemas de saúde. Essa tendência permitiu que a maioria dos países voltasse à vida como a conhecíamos antes da Covid-19", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

O diretor-geral destacou ainda que, mesmo com essa decisão, a Covid-19 não deixou de ser uma ameaça à saúde global. 

"Na semana passada, a Covid-19 tirou uma vida a cada três minutos – e essas são apenas as mortes que conhecemos. Enquanto falamos, milhares de pessoas em todo o mundo estão lutando por suas vidas em unidades de terapia intensiva. E outros milhões continuam a viver com os efeitos debilitantes da condição pós-Covid-19", apontou.

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