Sábado, 27 Abril 2024

Cidades

Após 40 horas, faixas daCastello Branco são liberadas

No KM 26 Cidades

Após 40 horas, faixas daCastello Branco são liberadas

Via tinha sido bloqueada por integrantes grupos bolsonaristas 

Por volta das 11h50, Polícia Militar, com a tropa de choque e Águia PM, atuou na liberação da via, no KM 26 (Foto: Eurico Ramos/Folha de Alphaville)

Na manhã desta quarta-feira (2/11), o tráfego na rodovia Castello Branco, na altura do km 26 em Barueri, foi liberado em ambos os sentidos, após intervenção da Polícia Militar, com tropa de choque e Águia PM. A via tinha sido bloqueada na noite de segunda-feira (31) por integrantes de grupos bolsonaristas contrários ao resultado das urnas no domingo (30), que atestou a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Para a desobstrução do local, que aconteceu por volta das 11h50, os agentes usaram bombas de efeito moral.

A ação foi autorizada pelo governador do estado, Rodrigo Garcia, na terça-feira (1), para cumprimento da decisão judicial do Supremo Tribunal Federal, que pediu o imediato desbloqueio de rodovias em todo estado. Houve uma tentativa de desbloqueio da via na terça-feira (1), mas sem sucesso.

Entenda o caso

Nesta segunda-feira (31), grupos bolsonaristas fecharam a rodovia Castello Branco, na altura do km 26, em Barueri. A movimentação começou por volta das 19h30, quando 20 manifestantes impediram com caminhões e galhos a passagem de veículos no local citado e 'bloquearam' a rodovia, sentido interior.

Já na manhã desta terça-feira (1/11), por volta das 6h30, de acordo com a CCR ViaOeste, na região havia bloqueio total da pistas em ambos os sentidos. Apenas ambulâncias e veículos com perecíveis tinham autorização para seguir em frente. Policiais Militares acompanharam a movimentação.

Houve intervenções ainda no Km 19+700, na região de Osasco, com bloqueio total da pista sentido interior e, no Km 52, em Araçariguama, manifestantes fecharam ambos os sentidos.

O movimento, considerado antidemocrático, foi iniciado ainda no domingo (30) em diversos estados, como Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás, logo após a derrota do presidente Jair Bolsonaro, que tentava a reeleição, para Luiz Inácio Lula da Silva, eleito no segundo turno, neste domingo (30). O grupo não aceita o resultado das urnas e pedia intervenção militar.

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