A reforma da previdência ainda precisa passar por diversas etapas e discussões no Congresso Nacional para que seja votada definitivamente. Porém, na semana passada, mais uma polêmica foi adicionada. O parecer do relator, deputado federal Samuel Moreira (PSDB-SP), foi apresentado com algumas mudanças, entre elas, a retirada de estados e municípios da proposta.
A exclusão trouxe o debate sobre quais impactos virão com essa decisão. Caso seja mantida, cada assembleia e cada câmara municipal do país terão de discutir isoladamente seus casos.
Para o cientista político e professor do Insper, Leandro Consentino, a exclusão compromete o resultado da reforma. "A gente faria uma reforma muito mais magra e esvaziada do que de fato o país necessita para reequilibrar suas contas e passar um sinal favorável ao mercado, retomando o crescimento. Seria uma reforma manca e que não alcançaria o resultado esperado pela equipe econômica do governo federal", explica Consentino.
Ainda que a decisão não afete diretamente as previdências municipais da região, já que ambas possuem reservas e planejamento, prefeitos avaliam a questão de forma diferenciada.
O prefeito de Santana de Parnaíba, Elvis Cezar (PSDB) chamou de "catástrofe" uma reforma sem estados e municípios, apesar de Parnaíba ter um número mínimo de servidores aposentados, o que não afetaria a economia do município. "Mas, eu penso no país, na economia, numa reforma maior para todos. Sem estados e municípios é uma catástrofe, na minha opinião".
Elvis segue o tom adotado pelo governador João Doria (PSDB), que também é a favor da votação com todos incluídos.
Ipresp "redondo"
Já Furlan diz que Barueri não sofreria com a questão. "O Ipresp (Instituto de Previdência Social dos. Servidores Municipais de Barueri) está redondinho, nós temos mais de R$ 2 bilhões de reserva aplicados, cuidamos com muita responsabilidade para não comprometer a nossa cidade", explica. Um dispositivo pode ser usado, se houver necessidade, possibilita o aumento da alíquota em 4%, para "evitar constrangimentos para a economia da cidade".
Para o tucano, porém, a maioria dos estados está "quebrado" por conta da previdência. "Agora, precisa ver que governador que tem peito para chamar a responsabilidade e cobrar um outro posicionamento de suas bancadas. Eles querem a reforma, mas sem a digital deles, então, que arquem com as consequências", finalizou.
A exclusão trouxe o debate sobre quais impactos virão com essa decisão. Caso seja mantida, cada assembleia e cada câmara municipal do país terão de discutir isoladamente seus casos.
Para o cientista político e professor do Insper, Leandro Consentino, a exclusão compromete o resultado da reforma. "A gente faria uma reforma muito mais magra e esvaziada do que de fato o país necessita para reequilibrar suas contas e passar um sinal favorável ao mercado, retomando o crescimento. Seria uma reforma manca e que não alcançaria o resultado esperado pela equipe econômica do governo federal", explica Consentino.
Ainda que a decisão não afete diretamente as previdências municipais da região, já que ambas possuem reservas e planejamento, prefeitos avaliam a questão de forma diferenciada.
O prefeito de Santana de Parnaíba, Elvis Cezar (PSDB) chamou de "catástrofe" uma reforma sem estados e municípios, apesar de Parnaíba ter um número mínimo de servidores aposentados, o que não afetaria a economia do município. "Mas, eu penso no país, na economia, numa reforma maior para todos. Sem estados e municípios é uma catástrofe, na minha opinião".
Elvis segue o tom adotado pelo governador João Doria (PSDB), que também é a favor da votação com todos incluídos.
Ipresp "redondo"
Já Furlan diz que Barueri não sofreria com a questão. "O Ipresp (Instituto de Previdência Social dos. Servidores Municipais de Barueri) está redondinho, nós temos mais de R$ 2 bilhões de reserva aplicados, cuidamos com muita responsabilidade para não comprometer a nossa cidade", explica. Um dispositivo pode ser usado, se houver necessidade, possibilita o aumento da alíquota em 4%, para "evitar constrangimentos para a economia da cidade".
Para o tucano, porém, a maioria dos estados está "quebrado" por conta da previdência. "Agora, precisa ver que governador que tem peito para chamar a responsabilidade e cobrar um outro posicionamento de suas bancadas. Eles querem a reforma, mas sem a digital deles, então, que arquem com as consequências", finalizou.
O governo federal avaliou a retirada dos dois entes como uma forma de pressão aos governadores, para que eles comecem a articular com suas bancadas os votos necessários para a aprovação da reforma.
Projetos
Prefeito Elvis Cezar promete entregas de obras e avanços na segurança em 2026
Presidência em 2026
Pablo Marçal declara apoio a Flávio Bolsonaro durante evento em Barueri
Itapevi
Igor Soares anuncia desfiliação do Podemos
Deputados
Câmara decide cassar mandatos de Eduardo Bolsonaro e Ramagem
Barueri
TRE cassa novamente mandato do prefeito Piteri e de sua vice Dra. Cláudia
Comportamento
Brasileiro está falando menos de política no WhatsApp, mostra estudo
Cabe recurso
Justiça suspende benefícios vitalícios durante prisão de Bolsonaro
Dosimetria
Na madrugada, Câmara aprova proposta de redução de pena que beneficia Bolsonaro
Corrida eleitoral
Lula lidera em eventual 2º turno contra Flávio Bolsonaro, aponta Datafolha
Processos
TRE-SP mantém inelegibilidade de Pablo Marçal até 2032