Quinta, 28 Março 2024

Política

Presidentes regionais do PSL ficam no partido, mas afirmam apoiar Bolsonaro

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Presidentes regionais do PSL ficam no partido, mas afirmam apoiar Bolsonaro

Jair lançou em Brasília a sigla Aliança pelo Brasil, que ainda depende de assinaturas e registro no TSE

Ato aconteceu na quinta-feira (21). Prazo para coleta de assinaturas é até março (Antônio Cruz/ Agência Brasil)

Na terça-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou a desfiliação do PSL, segundo informou Admar Gonzaga, um dos advogados do presidente. Bolsonaro saiu da legenda no mesmo dia em que a convenção nacional do partido reconduziu o deputado Luciano Bivar (PE) à presidência da sigla. Na quinta-feira (21), Bolsonaro realizou  em Brasília ato de lançamento do novo partido Aliança pelo Brasil. A nova legenda ainda depende da coleta de assinaturas, que tem prazo até março do próximo ano, e de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na região, os presidentes regionais do PSL, garantem que permanecerão na legenda. Apesar disso, reforçam que continuam apoiando Jair Bolsonaro em prol de um país sem corrupção e com boas políticas públicas e econômicas. O presidente do PSL de Osasco, Alexandre Bussab, que deve concorrer ao cargo majoritário  na cidade nas eleições do próximo ano, veiculou um vídeo sobre seu posicionamento a respeito da saída de Bolsonaro do partido. Bussab disse: "é a hora de nós nos unirmos no partido, somos de apoio ao nosso presidente Bolsonaro. Nós somos patriotas, queremos a mudança do nosso país, da nossa cidade".

A responsável pela legenda em Santana de Parnaíba, Telma Christiansen, lamentou a saída do presidente da sigla. "Sou Bolsonaro. Lamentamos profundamente a saída do Presidente. O PSL continuará firme, comas mesmas bandeiras, liberais na economia, conservadores nos costumes e na defesa da família, intransigente no combate à corrupção e no enfrentamento da criminalidade", ressaltou. Na avaliação dela, o PSL, está mais maduro. Telma contou que o partido está trabalhando para definir um candidato que disputará a prefeitura em 2020. "Eu continuo no PSL, acreditando no governo, independente do novo partido", concluiu.

A saída
A saída de Bolsonaro do PSL foi motivada pela disputa entre ele e Bivar pelo comando da legenda. A divergência se tornou pública no começo do mês passado, quando Bolsonaro pediu a um apoiador, na portaria do Palácio do Alvorada, para esquecer o PSL e disse que Bivar estava "queimado para caramba". No dia seguinte, Bivar respondeu: "A fala dele foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido".

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