Quinta, 25 Abril 2024

Política

Com 3ª onda da Covid-19, prefeitos pedem leitos e recursos ao Estado

Política

Com 3ª onda da Covid-19, prefeitos pedem leitos e recursos ao Estado

Presidente do Cioeste afirma que cidades têm dificuldades para contratar profissionais da saúde 

Reunião virtual aconteceu, na quarta-feira (26), entre os prefeitos da região, cidades vizinhas e vice-governador (Divulgação)
Para enfrentar o avanço da pandemia, alta de casos de Covid-19 e hospitais cheios, os prefeitos da região se reuniram com demais gestores de cidades próximas e solicitaram apoio do Governo do Estado.

Na quarta-feira (26), os presidentes dos Consórcios Intermunicipais da Região Metropolitana de São Paulo participaram de reunião online com o vice-governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia (PSDB), para discutir o cenário atual, com a variante ômicron, que tem provocado falta de leitos, testes e profissionais de saúde, além de ampliar a dificuldade na busca por vagas de internação via CROSS (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde).

Integram o grupo, o Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana (Cioeste), presidido pelo prefeito de Osasco, Rogério Lins (PODE), do qual participam 12 cidades da região - incluindo Barueri e Santana de Parnaíba; o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), Consórcio do Grande ABC, Consórcio Intermunicipal dos Municípios da Bacia do Juquery (Cimbaju) e o Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande São Paulo (Conisud), no total participam 40 municípios paulistas. Os presidentes dos Consórcios já haviam se reunido na segunda-feira (24), para, em conjunto, solicitar maior capacidade hospitalar regional de cobertura e repasse específico às cidades.

Pessoal
Os gestores representantes do Cioeste explicaram ao governador que os municípios passam também por dificuldades para a contratação de profissionais da área da saúde. "Queremos uma parceria com o Governo do Estado para o custeio dessas despesas. Uma parceria em prol da vida e da ciência", disseram.

Taxa de ocupação
O secretário estadual de saúde, Jeancarlo Gorinchteyn, explicou que a taxa atual de ocupação de leitos de UTI Covid na Grande São Paulo é de 73,4 %, ressaltando que apesar do alto índice de contágio, a situação agora é bem diferente da enfrentada em 2021. "Ainda temos espaço para leitos de enfermaria e UTI, hoje o tempo médio de internação em enfermaria varia de 3/4 dias, e em UTI varia de 7/8 dias, o que ajuda na renovação dos leitos. Na segunda onda, a internação era de até mais que 15 dias", enfatizou.

O vice-governador, Rodrigo Garcia, afirmou que serão firmadas parcerias para a abertura de novos leitos. "O Estado está ao lado de vocês neste desafio. Vamos fazer uma avaliação e enfrentar juntos este momento". 

Novos leitos

O Governador João Doria anunciou na mesma data (26), a ativação de 700 novos leitos exclusivos para atendimentos COVID-19 na rede hospitalar do Estado.

Serão abertos 266 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 434 de enfermaria em hospitais de gestão estadual que receberão pacientes encaminhados por meio da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS).

Na lista consta a Grande São Paulo, sem especificar as cidades. Segundo dados do Cioeste, Itapevi, no momento é o município com o maior percentual de ocupação de leitos de UTI e Santana de Parnaíba, com o menor número. 

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