Domingo, 28 Abril 2024

Política

Cioeste repudia invasão em Brasília e chama ato de "ataque à democracia"

Política

Cioeste repudia invasão em Brasília e chama ato de "ataque à democracia"

Consórcio representa prefeitos das cidades da região, entre elas Barueri e Santana de Parnaíba

Após as ocorrências, em decisão publicada na madrugada desta segunda-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, afastou por 90 dias o governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha, por omissão e descaso (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
O Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo (Cioeste), que representa os prefeitos de 12 cidades, entre elas, Barueri e Santana de Parnaíba, divulgou nota em que diz considerar inaceitável o que chama de "ato contra a democracia" a invasão ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF), por pessoas contrárias aos resultados das urnas que elegeram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os atos terminaram com a depredação de próprios públicos e mais de 300 golpistas presos. 


"Trata-se de um ataque à democracia e à transferência pacífica do poder. O Cioeste condena as ações de violência e depredação do patrimônio público, defendendo a imediata identificação e punição dos indivíduos que praticaram tais atos", disse por meio de nota o presidente do Consórcio, Josué Ramos, prefeito de Vargem Grande Paulista. 


Após as ocorrências, em decisão publicada na madrugada desta segunda-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes, do STF,  afastou por 90 dias o governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha, citando descaso e omissão por parte do governador e do então secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, que foi exonerado ontem.


CNM também repudia atos

De igual maneira, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) condenou, com veemência, "os atos antidemocráticos e de vandalismo que tomaram a Praça dos Três Poderes em Brasília. A entidade reitera seu apoio irrestrito à democracia brasileira e ao respeito da escolha das urnas no país. É inaceitável que manifestações políticas contrárias se transformem em violência e desrespeito ao patrimônio público e, por isso, a Confederação defende que haja punição conforme a lei", informou por meio de nota.

"Como entidade apartidária, que acolhe e representa todos os gestores locais, de diferentes partidos e posicionamentos, a CNM defende a convivência pacífica de ideias e a oposição democrática, o que só pode ocorrer com respeito à Constituição", finalizou.


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