UNIP

Com apoio da UNIP, Instituto Mais Identidade oferece atendimento gratuito a pacientes com deformidades faciais

UNIP
03/08/2021

Anualmente ocorrem mais de 20 mil novos casos de câncer de boca e de face no Brasil, cujas sequelas geram um grande número de pacientes com severas desfigurações. A perda de porções da face, como os olhos, orelhas e nariz, é mais comum do que se pode imaginar e gera muitas dificuldades para uma vida normal. O convívio social, a empregabilidade e as funções básicas do dia a dia são profundamente afetadas nessas condições, restringindo a qualidade de vida e, muitas vezes, gerando a perda da "identidade" dessas pessoas, que vivem à margem da sociedade.

Para minimizar essa situação de tanto sofrimento, em 2015 foi criado o Instituto Mais Identidade - OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), que tem como principal objetivo promover a recuperação estético-funcional e a reintegração social de indivíduos que apresentem alterações faciais e maxilares, causadas por câncer, traumas ou doenças congênitas, recuperando a estética e a função, para que voltem a viver de forma plena.

Isso é possível graças à reabilitação bucomaxilofacial proposta pelos profissionais do Instituto Mais Identidade, que conta com a dedicação e a experiência da sua equipe multidisciplinar. São profissionais talentosos, que desenvolveram uma metodologia internacionalmente reconhecida, para promover a escultura das próteses por meio de técnicas digitais de alta precisão.

Graças ao apoio da UNIP, o Instituto conta com um laboratório de última geração, que utiliza impressoras 3D para esculpir próteses a partir de modelos obtidos com fotografias digitais feitas com smartphones, o que possibilita que pacientes possam ser atendidos em locais distantes da sede do Instituto, localizado na cidade de São Paulo.

O ATENDIMENTO É GRATUITO. Para o paciente ser atendido, o Instituto disponibiliza um pré-cadastro em seu site. O usuário deve acessar https://www.maisidentidade.org/precadastro/, preencher as informações solicitadas, que passarão por uma avaliação prévia, realizada a fim de verificar se o caso se enquadra no modelo de reabilitação oferecido pelo Instituto. Em caso afirmativo, os protocolos de atendimento são iniciados em datas e horários a serem definidos com o futuro paciente.

Estas ações têm como grande objetivo permitir que o Instituto siga com sua missão e traga de volta aos pacientes aquilo que mais desejam: SUAS IDENTIDADES. "O sorriso que se pretende obter é menos o 'sorriso dos dentes' e muito mais o 'sorriso dos olhos', que verdadeiramente expressam o 'sorriso da alma'", explica o Prof. Dr. Luciano Dib, pesquisador da UNIP responsável pelo projeto e diretor do Instituto Mais Identidade.

O Instituto Mais Identidade tem como missão espalhar o conhecimento e levar o atendimento a diversas partes do Brasil, que não têm acesso à essa tecnologia e possibilidades de atendimento. A metodologia Mais Identidade é especial por permitir que o atendimento seja semipresencial, fazendo com que pacientes de locais distantes da sede do Instituto sejam atendidos em parcerias com equipes das suas cidades. Esse atendimento à distância faz com que muitos pacientes, que não teriam acesso ao atendimento, possam ser recuperados e voltar a ter uma vida plena.

A campanha de arrecadação de fundos "Quem Vê Cara, também Vê Coração" é uma das iniciativas do Instituto Mais Identidade e consiste em captar recursos para esses atendimentos à distância. Com uma linguagem lúdica e criativa, as campanhas facilitam a conscientização sobre o tema de forma bastante interativa. Um exemplo é a peça "pequeno gesto", que pode ser conferida no link: www.maisidentidade.org/gesto.

Sobre a técnica de Reconstrução Facial

A técnica de construção de próteses faciais com recursos digitais foi desenvolvida como pesquisa no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Odontologia da UNIP, em uma parceria entre o Instituto Mais Identidade e o designer digital Cícero de Moraes, reconhecido como um dos mais importantes pesquisadores na reconstituição forense. A técnica denominada Mais Identidade utiliza a câmera fotográfica de um smartphone para tirar uma série de fotos padronizadas de um paciente com deformidade facial, para captar a sua anatomia.

O rosto é então digitalizado em 3D a partir de software gratuito e livre, para que seja realizada a reconstituição digital da porção afetada, servindo como base para a construção da prótese facial.

As principais formas de modelagem 3D consistem em utilizar a imagem espelhada do lado saudável da face ou a utilização de "doadores digitais" de regiões únicas, como a do nariz ou dos lábios.

Após essa reconstituição digital, a prótese é impressa em 3D. Esse protótipo impresso é a seguir transformado com materiais específicos, como silicones ou resinas, para concluir a prótese facial com acabamento e estética próximos às características do paciente.

Entre as várias histórias apresentadas, chama a atenção a de Carlito Conceição: vítima de um câncer facial agressivo que o levou a utilizar uma prótese, substituindo boa parte de sua face esquerda. Entre o fim de 2016 e o início de 2017, Carlito ficou mundialmente conhecido por ser um dos primeiros pacientes a usar as primeiras próteses faciais em 3D do mundo, produzidas a partir de fotografias tiradas com uma câmera comum de smartphone. 

Sobre a parceria Instituto Mais Identidade e UNIP

O Instituto Mais Identidade e a Universidade Paulista - UNIP partilham da vocação de cuidar do ser humano, gerar conhecimentos e colocá-los a serviço de uma vida em sociedade. Para honrar essa vocação, foi estabelecida, em 2019, essa parceria.

Como primeiro resultado, foi fundado o Centro de Atendimento do Instituto Mais Identidade, constituído de Laboratório Digital e Clínica de Atendimento, na Clínica do Curso de Odontologia da UNIP, no campus Indianópolis, em São Paulo.

Para mais informações, acesse: www.maisidentidade.org

Veja mais notícias sobre Folha Content.

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.folhadealphaville.com.br/

Siga a Folha