Terça, 08 Outubro 2024

Economia

Mercado imobiliário de Alphaville vê com “otimismo” retomada em 2020

Economia

Mercado imobiliário de Alphaville vê com “otimismo” retomada em 2020

 Setor deve se destacar, com oferta de terrenos de 180 a 250 m² e apartamentos de 2 a 3 dormitórios, prevê Monteis

Setor imobiliário e a construção civil devem puxar os investimentos em 2020, diz diretor do BC (Foto: Andrea Felizolla/Folha de Alphaville)
Com a esperada retomada do crescimento econômico no país, o mercado imobiliário de Alphaville deve crescer e registrar uma valorização real de 15% dos imóveis neste ano. A estimativa é de José Luiz Monteis, diretor da Cia Imóveis, uma das maiores empresas do setor na região. 

"Eu estou extremamente otimista", diz Monteis. "Com a queda da taxa Selic, não é interessante deixar o dinheiro parado. Quem não colocar o dinheiro para trabalhar vai perder dinheiro", afirma. 

Segundo ele, o último trimestre de 2019 já foi muito positivo para a empresa, com uma série de lançamentos em Alphaville e fora da região, sinalizando um reaquecimento do setor. "Temos bons indicadores da retomada da economia, e o mercado imobiliário é a bola da vez", diz Monteis. "O setor econômico deve ter uma alavancada maior, com a oferta de terrenos de 180 a 250m² e apartamentos de 2 a 3 dormitórios", prevê.

Em dezembro, o Banco Central (BC) aumentou de 1,8% para 2,2% sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020. A estimativa da instituição está em sintonia com as expectativas do mercado financeiro, que prevê que a economia brasileira cresça em torno de 2,25% neste ano. 

Embora ainda não tenha sido consolidado, o crescimento do PIB de 2019 deve ser menor, 1,2%, de acordo com a previsão mais recente do BC, feita no mês passado.

Retomada
O setor imobiliário e a construção civil devem puxar os investimentos, segundo avaliação feita pelo diretor de Política Econômica da instituição, Fabio Kanczuk, também em dezembro, para quem o investimento deve crescer 4,1% no Brasil neste ano. 

Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, viu nessa retomada um reflexo do lançamento de linhas de financiamento indexadas ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) pelos bancos do país. "As parcelas (dos financiamentos imobiliários) caíram até 25%", disse à época.
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