Quarta, 24 Abril 2024

Economia

Com venda de fatia da Gafisa, Pátria passa ser único dono de Alphaville

Economia

Com venda de fatia da Gafisa, Pátria passa ser único dono de Alphaville

Percentual de 21,20% foi comercializado por R$ 100 milhões, a ser pago por meio de compensação de créditos

Com a mudança, as ações da construtora registraram alta (Facebook)

Na terça-feira (22), a Gafisa divulgou a assinatura de acordo para desinvestimento na Alphaville Urbanismo. A construtora vendeu 21,2% de sua fatia para a gestora de private equity Pátria. O valor totalda operação equivale a R$ 100 milhões, a ser pago por meio de compensação de créditos e entrega de ativos. Com isso, o Pátria passa a ser o único dono de Alphaville com a operação. Com a notícia, as ações da Gafisa operaram com valorização, o mercado reagiu de forma positiva. Por volta das 12h15, do mesmo dia, os papéis da companhia eram negociados com ganhos de 1,40% a R$ 5,78.

O fechamento da transação está sujeito ao cumprimento de condições precedentes usuais, incluindo uma reorganização societária de determinados ativos da Alphaville, a obtenção de anuências de terceiros e aprovações societárias. Por meio e nota, a Alphaville Urbanismo informou que " não comenta negociações envolvendo seus acionistas. A empresa reafirma, no entanto, suas expectativas com a retomada do mercado imobiliário e está preparada para uma nova onda de crescimento".

De acordo com a Gafisa, a transação está alinhada à otimização de seu portfólio e à melhoria de alocação do capital, visando a geração de valor para os acionistas. Há atualmente cerca de R$ 1,6 bilhão de debêntures de Alphaville subscritas pelo Pátria que podem ser convertidas em ações. O Pátria e Blackstone compraram o controle de Alphaville em 2013. Na época, pagaram R$ 1,4 bilhão por 70% da loteadora, o que indicou avaliação de R$ 2,1 bilhão por 100%. Em abril deste ano, Blackstone deixou Alphaville.

Balanço
A construtora deverá divulgar seu balanço do terceiro trimestre do ano no dia 7 de novembro, com o mercado projetando um prejuízo líquido por ação de R$ 0,57, melhorando em relação ao R$ 0,86 de um ano atrás e o de R$ 0,69 do período de abril a junho. Já a receita deve ir a R$ 157,26 milhões, abaixo dos R$ 252 milhões do mesmo período de 2018, mas acima dos R$ 94,5 milhões do segundo trimestre


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