Segunda, 29 Abril 2024

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Variação do preço do combustível em Alphaville chega a quase 50%

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Variação do preço do combustível em Alphaville chega a quase 50%

 Dado é de um levantamento da FdA e se refere ao valor cobrado na gasolina nos postos do bairro

Levantamento foi realizado nesta terça-feira (21) em cinco postos de Alphaville (Foto: Leticia de Sousa/Folha de Alphaville)

A diferença de preço dos combustíveis vendidos em postos da região é uma reclamação recorrente. "Os postos de gasolina estão com preços abusivos, mesmo sem ICMS, aqui na região de Barueri (...) não adianta o governo não cobrar o imposto e não ter fiscalização", disse uma moradora nas redes sociais.

Um levantamento feito pela reportagem da Folha de Alphaville nesta terça-feira (21) em cinco postos localizados em Alphaville revelou que a variação no preço do combustível pode chegar a quase 50% nas bombas.

Em relação ao etanol, o menor preço encontrado foi de R$ 3,49/litro, enquanto o maior foi de R$ 4,99/litro, chegando a uma variação 42,97%. Já quando o assunto é a gasolina, os valores nas bombas foram de R$4,69/litro a R$ 6,99/litro. A diferença foi de 49,04% no preço deste combustível. 

Foram consultados postos nas alamedas Rio Negro, Araguaia, Tocantins, e nas Avenidas Sagitário e Yojiro Takaoka.

Fiscalização

À reportagem, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que os preços dos combustíveis são livres no Brasil, por lei, desde 2002, e que são fixados pelo mercado. 

"Não há preços máximos, mínimos, tabelamento, nem necessidade de autorização da ANP, nem de nenhum órgão público para que os preços sejam reajustados ao consumidor".

Para orientar a população, a agência afirmou ainda que divulga, semanalmente, uma pesquisa de preços que mostra os valores cobrados pelos postos de gasolina. 

"Essa pesquisa de preços é atualizada às sextas- -feiras, por volta das 18h, e pode ser consultada no site da ANP (bit.ly/3lXllOg)".

Em relação aos possíveis preços abusivos praticados, a reportagem entrou em contato com o Procon-SP, mas até o fechamento da edição, não teve retorno.

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