Sábado, 05 Julho 2025

Cidades

Sangue no carro de empresário morto não é da esposa, indica perícia

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Sangue no carro de empresário morto não é da esposa, indica perícia

Corpo de Adalberto Júnior foi encontrado em um buraco próximo ao Autódromo de Interlagos  

Laudos apontam que sangue é de uma mulher, ainda não identificada (Reprodução/Redes Sociais)
A perícia da Polícia Técnico-Científica apontou que o sangue dentro do carro de Adalberto Amarilio Júnior não é da esposa dele. Há exatamente um mês, o empresário foi encontrado morto dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul em São Paulo. Ele foi asfixiado. 

De acordo com uma testemunha-chave, três seguranças foram os autores do homicídio. Para a polícia, a testemunha relatou ter presenciado o momento do crime e revelou que até então havia se mantido em silêncio por medo de represálias, inclusive por temer pela própria vida. O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue colhendo depoimentos de seguranças.

DNA
Segundo o exame de DNA, a amostra colhida no carro da vítima tem o perfil genético de Adalberto e de uma mulher, ainda não identificada pelos peritos. A polícia ainda não sabe quem matou o empresário. 

Apesar de o exame ter apontado um perfil genético feminino, isso não significa que alguma mulher esteja envolvida no caso. Existe a possibilidade de que o sangue seja antigo e estivesse no veículo antes do crime.

Adalberto sumiu em 30 de maio depois de ir a um festival de motos no autódromo. Seu corpo foi encontrado em 3 de junho dentro de um buraco por um funcionário de uma obra no local.

Linhas de investigação
A polícia investiga se a asfixia, apontada na certidão de óbito, foi causada por esganadura ou se ocorreu devido a uma compressão torácica. 

Nas duas situações, a polícia trabalha com a hipótese de que Adalberto pode ter sido agredido e tenta saber se ele morreu antes ou depois de ter sido colocado no buraco.

O resultado de um laudo do Instituto Médico Legal (IML), que analisa os resíduos encontrados embaixo das unhas da vítima, está sendo aguardado. Ele pode indicar alguma nova pista de quem poderia ter cometido o crime.

Também estão sendo avaliadas gravações de cinco dias de nove câmeras diferentes.

Apesar de laudo pericial não ter apontado a presença de droga ou álcool no organismo de Adalberto, um amigo do empresário, que havia se encontrado com ele no autódromo, contou que os dois consumiram maconha e cerveja.

Outro laudo que está sendo elaborado é o do local onde o corpo foi encontrado. Este será produzido pelo Instituto de Criminalística (IC) e servirá como um mapa da região onde o corpo foi achado, mostrando o trajeto feito do estacionamento até o buraco.


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