Quinta, 18 Abril 2024

Cidades

Na pandemia, quase 6 mil novos veículos passaram a integrar a frota dos municípios

De 2019 para 2020 Cidades

Na pandemia, quase 6 mil novos veículos passaram a integrar a frota dos municípios

Segundo dados do IBGE, em Barueri, o aumento foi de 2,30% em um ano. Já em Santana de Parnaíba, 1,99% 

Em Barueri, número de veículos chegou a 187.911, enquanto em Santana de Parnaíba, 88.021 (Foto: Michela Brígida/Arquivo Folha de Alphaville)

A primeira etapa de um levantamento sobre os impactos da pandemia na forma como as pessoas se deslocam e trabalham nas cidades revelou que, em São Paulo, 82% daqueles que responderam reduziram o uso do transporte coletivo. 

Essa mudança de comportamento se deu durante a pandemia da Covid-19, pois, segundo especialistas, o transporte público está na lista dos locais que possui maiores chances de contrair a doença por conta da alta concentração e espaço entre pessoas e baixa ventilação. 

Não é à toa que, na pesquisa, mais de 60% dos respondentes afirmaram que estavam "extremamente preocupados" ou "muito preocupados" com a higiene no transporte público. 

Na região, essa mudança na forma de deslocamento se reflete no aumento da frota de veículos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, Barueri teve um crescimento de 2,30% na frota de veículos, passando de 183.670 para 187.911. 

O número de automóveis continua sendo o de maior volume na cidade, com 115.424 só no ano passado, seguido pelas motos, com 25.818 no total. 

Já em Santana de Parnaíba, em 2020, quase 2 mil novos automóveis passaram a integrar a frota do município, totalizando 88.021, de acordo com o IBGE. Em 2019, o número era 86.296, aumento de 1,99% de um ano para o outro. Os carros (53.414) e as motocicletas (11.808) são os de maior quantidade na cidade. 

Levantamento 

O levantamento citado foi organizado pelo Centro de Excelência BRT+ com apoio do WRI Brasil e incluiu nove cidades latino-americanas: Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Bogotá, Buenos Aires, Lima, Quito e Santiago. O objetivo dessa pesquisa, que está em uma segunda etapa, é embasar políticas públicas e também planejar a retomada pós-pandemia. 

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